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Empreender em Portugal: impacto brasileiro e vistos como D2, Startup Visa e mais
O Impacto dos Empreendedores Brasileiros na Economia Portuguesa
A presença crescente de
brasileiros em Portugal vai muito além do turismo e da residência: trata-se de
um movimento estratégico que está a transformar positivamente a economia do
país.
Este artigo revela como os empreendedores
brasileiros impulsionam o crescimento econômico, quais os principais vistos
que viabilizam essa atuação e de que forma o país tem-se posicionado como polo
atrativo para quem deseja investir e inovar.
A Força do Empreendedor Brasileiro em Terras Lusitanas
Nos últimos anos, Portugal tem-se
consolidado como um dos destinos mais atrativos para empreendedores
estrangeiros, em especial os oriundos do Brasil.
Este fenômeno resulta de uma
conjugação de fatores: afinidade linguística e cultural, segurança jurídica,
incentivos à inovação e políticas públicas favoráveis à internacionalização de
negócios.
O impacto dos empreendedores
brasileiros na economia portuguesa não é apenas visível, mas mensurável —
tanto no crescimento de novas empresas quanto na dinamização de setores
estratégicos da economia, como a tecnologia, o turismo, a restauração e os
serviços especializados.
Contributo Direto para a Economia Portuguesa
O número de empresas constituídas
por cidadãos brasileiros tem vindo a crescer de forma contínua em Portugal. Essa
presença tem contribuído significativamente para a criação de emprego e o
aumento da competitividade nacional.
O empreendedor brasileiro, em
geral, chega a Portugal munido de experiência prática, forte capacidade de
adaptação e um espírito de inovação que tem sido particularmente bem acolhido
nos ecossistemas urbanos de Lisboa, Porto, Braga e até em regiões do interior
do país.
Os Principais Vistos para Empreendedores
A entrada legal e estruturada
desses investidores é facilitada por uma série de regimes jurídicos de vistos
específicos destinados a empreendedores.
Os principais são: o Startup Visa,
o Visto D2 e o visto múltiplo de negócios.
1.
Startup Visa
Destinado a fundadores de
startups tecnológicas e inovadoras, o Startup Visa é uma iniciativa do
Governo português e faz parte de um programa criado em 2018 que visa atrair
talento empreendedor internacional para o ecossistema de inovação nacional.
Para obter este visto, o
requerente deve apresentar um projeto inovador com potencial de criação de
emprego qualificado, volume escalável de negócios e impacto tecnológico. No
momento da aplicação do visto não é exigido que a empresa já esteja constituída
e para este visto é possível de 1 a 5 empreendedores por projeto.
O processo é mediado pelo IAPMEI,
entidade que valida o plano de negócios e o enquadramento da empresa numa
incubadora certificada. Este visto pode, a médio prazo, conduzir à autorização
de residência válida por 2 anos e, posteriormente, à nacionalidade portuguesa.
2.
Visto D2 – Empreendedores e
Independentes
O Visto D2 destina-se a
cidadãos estrangeiros que pretendam desenvolver atividade profissional
independente ou investir em Portugal através da constituição de empresa,
aquisição de quota social ou abertura de sucursal.
Este é o visto mais procurado
pelos brasileiros que desejam abrir restaurantes, salões de beleza, agências de
turismo, serviços de marketing, consultoria ou tecnologia. Concede autorização
de residência de 2 anos, renovável e também pode posteriormente, também
conduzir à nacionalidade portuguesa.
Exige-se prova de meios
financeiros, plano de negócios viável e, idealmente, um contrato de
arrendamento comercial ou sede fiscal estabelecida.
3.
Visto Múltiplo de Negócios (Schengen)
Embora não seja um visto de
residência como os dois acima, o visto múltiplo de negócios é
frequentemente utilizado por empresários brasileiros que pretendem estabelecer
relações comerciais com empresas portuguesas, investidores ou profissionais que
realizam atividades de negócios regularmente no país.
Este visto é ideal para quem
deseja explorar oportunidades de investimento antes de tomar uma decisão
definitiva sobre a mudança, pois é voltado para viagens de negócios frequentes,
permitindo múltiplas entradas em Portugal, sem oferecer residência permanente.
Uma Simbiose Econômica de Sucesso
A presença de empreendedores
brasileiros em Portugal tem gerado uma simbiose econômica de elevado valor:
enquanto o país oferece estabilidade, acesso ao mercado europeu e incentivos à
inovação, os brasileiros retribuem com dinamismo, criatividade e capacidade de
execução.
O tecido econômico português tem
enriquecido com esta integração, o que demonstra que a imigraçãoempreendedora é não apenas um motor de desenvolvimento econômico, mas
também um instrumento de intercâmbio cultural e fortalecimento das relações
luso-brasileiras.
Conclusão
A aposta no empreendedorismo
migrante deve ser compreendida como uma política estratégica de crescimento
econômico sustentável e coesão social.
Ao facilitar o acesso a vistos
como o D2, o Startup Visa e o visto de negócios, Portugal posiciona-se como
destino de excelência para quem pretende empreender com impacto.
Esta ponte econômica entre Brasil
e Portugal tende a crescer, gerando oportunidades reais para ambos os países e
inspirando novos modelos de integração baseados no talento, na visão e na
cooperação.
E se você é empreendedor e deseja
descobrir qual desses vistos é ideal para você, ou ainda, se tem perfil para
outro visto aqui em Portugal, faça a simulação no link abaixo e descubra já!
https://vistos.ruthborges.com.br/simulador
No nosso próximo encontro aqui no
blog falarei porque Portugal se tornou um dos melhores destinos para nômades
digitais. Te espero no próximo artigo 😉!
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Advogada Internacional luso-brasileira, atua com foco em processos de imigração, vistos, autorizações
de residência e nacionalidade portuguesa.
É consultora e advogada de trabalhadores, empreendedores, empresários e nômades digitais que
desejam migrar ou internacionalizar suas carreiras, startups ou negócios para Portugal e Europa.
Seu propósito é o de ajudar pessoas e empresas a se estabelecerem em Portugal com planejamento,
segurança e conformidade legal.
Desde 2020 tem atuado com êxito na internacionalização de inúmeros negócios e carreiras no eixo
Brasil/Portugal.
Membro da Instituto Brasileiro de Direito Estrangeiro e Comparado (IBDESC) e da Associação Brasileira
de Advogados Internacionalistas (ABRINTER);
Vice-presidente da BPW Portugal em Braga;
Membro da Comissão Internacional da Mulher da ABA em Portugal;
Foi Membro do Comitê Jurídico da ABINC- Associação Brasileira de Internet das Coisas;
Atuou por 2 anos como Gerente Executiva do Centro de Pesquisa de Direito Internet e Sociedade- CEDIS;
Foi Coordenadora do Brasília Legal Hackers, a maior comunidade de inovação legal de base do mundo.
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